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  • Foto do escritorMarco Antonio Lampoglia

Por que um líder deve aprender sobre inteligência emocional?

As organizações inteligentes e competitivas estão investindo consideravelmente na formação das lideranças, pois sabem que o investimento realmente vale a pena. Atualmente as exigências são de que o líder em qualquer nível da organização seja um mentor, treinador, conselheiro, aliado, amigo e sempre com foco nos interesses da empresa e nos interesses das pessoas que o cercam. São exigidos também competências em comunicação oral e escrita, capacidade de escutar, negociar, administrar conflitos, estabelecer estratégias e táticas e claro, influenciar positivamente o comportamento das pessoas com quem trabalha. Além disso, espera-se que o líder possua qualidades tais como: honestidade, ética, energia, flexibilidade, comprometimento, empatia, sensibilidade, bom humor, consciência e humildade. Conclusão: a inteligência emocional é um fator crucial no sucesso da carreira de um líder. As emoções são fontes de poder pessoal mais poderosa do que o poder de posição. Os sentimentos proporcionam informações vitais e podemos crescer todos os dias. O que procuramos nos negócios e na vida não está lá fora, nas ultimas tendências da tecnologia; está aqui, dentro de nós mesmos.


A essência de uma vida plena de significado e sucesso é estar sintonizado com o nosso interior, conseqüentemente estimulando para os outros o EU REAL, ativado pelos nossos valores mais profundos.


O líder inteligente emocionalmente tem consciência de seus hábitos e das pressões que sofre no cotidiano. Pressões, incertezas e mudanças o atingem por todos os lados, daí as capacidades desenvolvidas contam para a carreira porque o investimento maior é em si mesmo.


E para que todo esse investimento?

O líder deve e pode influenciar sem manipulação e sem autoridade. Aprendendo sempre a perceber, relacionar-se, inovar, priorizar e agir de maneira que leve em consideração a valência emocional, em vez de depender somente da lógica, do intelecto ou do pensamento concreto. Assim, o líder faz história; a sua biografia torna-se não apenas a sua biologia, mas a sua existência torna-se marcante na vida das pessoas. É o líder formador de valores, guia e receptor da inteligência emocional. Sabe que é observado, mesmo de longe, notado nos mínimos detalhes do seu discurso, gestos, sentidos e comportamentos diários que são percebidos, interpretados e lembrados por quase todos com quem se relaciona. É o líder que erradia um tipo especial de sentimento que combina o espírito aprendiz com a inteligência emocional. Faz algo com que os outros sintam e reajam. E no dia-a-dia exerce o poder de construir a sua história.


O líder guerreiro emocional e a relação com o poder

Ao longo desses anos, conheci um grande número de executivos para os quais o treinamento em Educação Emocional tornou-se uma ferramenta poderosa de transformação social, o que os levou a estender as idéias aprendidas para além de suas próprias vidas. Essas pessoas pertencem a um time de elite que chamo de Guerreiros Emocionais.


Há duas maneiras completamente diferentes de ter poder nesse mundo: os jogos de poder e a educação do poder.


Num dos extremos está o líder sem sentimentos e, portanto, sem limites para suas necessidades ego centrados. A empatia não exerce muita força sobre esse tipo de líder, que precisa ser frio diante das expectativas de suas vítimas e tudo fará para manter seu domínio.


Contudo, para tornar-se um guerreiro emocional, é necessária a educação do poder. O líder inteligente emocionalmente entende o funcionamento do poder como forma de crescimento, sabe quando deve tomá-lo, como compartilhá-lo e, às vezes, como abrir mão dele.


O problema é que, num sistema com base na dominação como é o nosso, definiu-se erroneamente o poder como a capacidade de controlar outras pessoas. Infelizmente, grande parte das reflexões em torno do poder adota essa linha de pensamento.


Os líderes guerreiros emocionais são diferentes: são apaixonados, centrados e espiritualmente conscientes, se interessam pelo destino do próximo e se preocupam em não extrair o poder dos outros. São capazes de reunir energia e aptidões suficientes para enfrentar os problemas com equilíbrio e sensatez. O líder emocional inteligente utiliza-se de dez fontes do poder pessoal:

  • Equilíbrio: Aptidão onde o líder sabe onde está pisando.

  • Paixão: Aptidão que estimula a avançar, essa força que tonifica a vida.

  • Controle: Aptidão para manter o domínio firmemente, possibilitando lidar com ambiente e as pessoas através da autodisciplina.

  • Amor: Aptidão para unir as pessoas, estimulando-as para trabalhar lado a lado, incansavelmente.

  • Individualidade Firme: Aptidão para amar a si, isso significa defender sua singularidade pessoal.

  • Lealdade Inabalável: Sendo leal, somos conscientes da vida dos outros seres humanos e demonstramos ao outro o mesmo afeto que sentimos por nós.

  • Honestidade Consciente: Gostar da verdade.

  • Comunicação: Nosso elo com os outros para compreender e ser compreendido. Os grandes mestres são excelentes comunicadores.

  • Informação: Nosso antídoto para as incertezas. Se nos falta o poder da informação, sofremos de ignorância.

  • Transcendência: Fonte de poder que representa o desapego, a liberdade que é dada aos fatos e assim deixamos de temer o futuro, proporcionando fé, esperança de que a nossa vida e a dos outros tem significado.


Convido – o, caro leitor, a refletir sobre o tema, comunicando-se comigo, se desejar, para ampliarmos nossos conhecimentos sobre essa fonte de poder chamada Inteligência Emocional.


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